Steps and the city. Afinal, o que querem as mulheres?

A parte boa de ter 31 anos é que, bem, ninguém acredita que você tem 31 anos....a parte ruim é que em relação a sua vida amorosa, depois de tantos anos de pixxxjsta você já sabe exatamente tudo que gosta ou não.

Falta de cavalheirismo em pequenos gestos? Não gosto.

Mau gosto musical? Não gosto.

Falta de cultura pop? Não gosto.

Mandar sms escrevendo "agente" junto? Meldeos, como eu não gosto!

Mas a maré não tá pra peixe, convenhamos, e quando você vê você já está pensando "ahhh, se for só esse o problema, por que não?" e acaba saindo com uma pessoa que reúne algumas características que você não gosta, e vamos ver no que vai dar.

Engraçado, essa estatística eu não aprendi na aula do Hiroshi

           

E geralmente não dá em nada.

E não dá em nada por que você pode fugir por alguns meses do que você pensa, mas nunca do que você realmente é.

                                                       

  

- Que legal esse som, de quem é?

- B. B. King.

- Não conheço, ela é da onde?

   Molejo é melhor que Beatles

                                

E você olha praquela bela face simétrica, com aquela barba perfeita de 4 dias que samba na cara do barbeiro da esquina por que não precisa de sua navalha e pensa: "que bonitinho, ele não conhece...isso até que foi fofo", mas não....quando tudo dá errado você escreve um texto no seu blog contando isso pra todo mundo. (rs)

Eu tenho uma tese, na verdade eu sempre tenho várias teses: dos homens bons que tem no mercado, mas hômi bão, bom mesmo, metade são casados, noivos ou namoram, ou seja, indisponíveis emocionalmentes. E pelamor de Deus, você não tem mais idade pra ser destruidora de lares, toma seu rumo, mulher! 

Enfim, sobraram os chatos, os mancos, os babacas, os que beijam babando, os que tem mau hálito, os broxas, os sem caráter, os que usam corrente grossa de prata, etc, ou seja, o refugo. Fora aqueles que já ficamos e no final não quisemos nada, e as vezes nem sabemos ao certo porquê, e aqueles outros que a gente até gostou por um tempo, mas por alguma razão não gostaram da gente do mesmo jeito. 

Mas calma, não corte os pulsos - solte essa gilette das mãos, amigue! - não precisa catar papel no vento, ainda há esperança: no vale das chuquinhas, aquele lendário vale onde vão parar todas as chuquinhas de cabelo que perdemos e nunca mais encontramos, estão eles....os caras legais e gente boa. #todascomemoram \o/

E nessa terra de ninguém você não precisa ser bonito, feio, tampouco magro, e sim, fique a vontade em ser gordeto, por que aqui o que importa realmente é o charme. E todos sabemos qual é a diferença entre o charme e o funk  entre aquela pessoa normal e a charmosa, a charmosa tem o ouro líquido das relações humanas, o senso de humor. 

                   #GordetosSensuaisTeam. Imagina com o IMC saudável....                         

E é exatamente disso que se trata esse texto: não importa se você é bonito, rico, sarado, bom de cama, mesa e banho, no final das contas o que uma mulher procura é um cara engraçado.

  

Mas pera lá, não pense que com esses trocadilhos infames e esse livro de piadas do Ary Toledo você terá o que procuramos, mas não mesmo! Há uns dois anos atrás eu li um livro¹, que aliás, acabou virando um dos meus preferidos, e a autora especifica isso tão bem que a melhor estratégia é citá-la: 

“Mulheres só se apaixonam por homens que sabem fazer rir. Homens que dizem coisas engraçadas, ao mesmo tempo idiotas e inteligentes, o que elimina o Chapolim da lista.”

Pegô? Entendeu? 

Não?! Tá bom, eu serei mais lúdica. É como se fosse um time de vôlei, você levanta e ele, pimba, corta! Você lança uma piadoca inocente, que nem era promissora, nem nada, ele vai lá e rebate o que você disse e ainda transforma aquilo tudo numa coisa muito, mas muito mais engraçada. 

Gente, só eu sou assim?

Por que no final das contas beleza, dinheiro, corpo, tudo vai embora....senso de humor não, isso é original de fábrica.

Mulheres que gostam de homens palhaços, uni-vos!

Mas ei, não nos façam de palhaças, ok?

Chega. 

Esse número eu já aboli do picadeiro da minha vida.

E viveram felizes pra sempre. Ou não.

** ¹ Dez (quase) Amores – Claudia Tajes