Comprei um óculos maravilhoso ontem, sem ser daqueles gigantes estilo Jack O. que eu estava usando ultimamente. Ele é de metal preto e com as lentes também pretas, numa pegada mais amena do clássico Ray Ban aviator, mas dá um ar super moderno em qualquer roupa.
Quando fui pagar no caixa, que felicidade, ele estava 20 reais mais barato do que na etiqueta! Realmente são esses pequenos momentos que fazem a vida mais feliz (lágrimas).
Mas hoje coloquei o mesmo no rosto....mmmm, não sei não, me olhei no espelho e achei que estava com um q de Stallone Cobra.
Será?!
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Vergonha própria
Avenida Paulista, São Paulo.
Livraria Cultura, point de 9 entre 10 pessoas que gostam de ver as novidades do mundo literário.
A idéia era trocar o livro 'Preciosa' que ganhei de minha amiga Juliet, livro esse que ela me deu pelo título por nossa mania de anos de nos chamarmos de "my precious".
Juro que tentei ler esse livro, mas não estava na pegada de ler a história de uma obesa semi-analfabeta que tem 2 filhos vindos do estupro do pai. A vida já é tão difícil, queria uma leitura mais light.
Foi quando lembrei que em minha última passada pela Livraria Saraiva me chamou atenção um daqueles livros com o título ridículo que morremos de vontade de ler mas temos vergonha de comprar.
Sinceridade?
Sou uma anta na minha vida sentimental, admito, preciso da ajuda de alguma boa alma para me dar uma luz do que estou fazendo errado.
Sim, sou toda trabalhada na ridicularidade.
Pergunto para o vendedor quase em seu ouvido se ele tem o tal livro na loja, na verdade parecia mais que eu estava perguntando se lá vendem drogas, ele não dá a mínima bola pra minha vergonha, afinal, trabalha no setor de auto-ajuda e está acostumado com desesperadas, digo, mulheres como eu, diz que tem o livro sim, aliás, ufa, o último, e vai em outro setor buscar o mesmo.
Enquanto isso eu fico esperando. E esperando e esperando....
Estou dando uma olhada em outros setores e percebo que tem um cara olhando pra mim.
Parece ser bem gatinho, minha mãe diria que um rapaz bem apanhado, barba de uns 5 dias, cabelo com um corte decidido, ar intelectual.
Pego na prateleira 'Caim' lançamento de José Saramago, começo a folhear e sorrateiramente olho pra ele e quando nossos olhos se encontram ele me dá um semi-sorriso como quem diz "tô afim gata, só chegar".
Opa, tá na minha!
Depois disso vou saltitando pelas prateleiras só pegando livros que pegariam bem nesse nosso primeiro contato literário...e dá-lhe 'Perto do Coração Selvagem ' da Clarice Lispector pra mostrar que sou feminina, mas de uma maneira lírica, 'Mandrake' do Rubem Fonseca, dando o recado que conheço o universo dos homens e me sinto bem à vontade nele, 'O apanhador no campo de centeio' de J.D. Salinger pra mostrar que sou uma mulher clássica e os clássicos nunca morrem e o golpe de mestre, 'A casa dos budas ditosos' de João Ubaldo Ribeiro, dando a deixa que sou letrada sim, mas aqui tem muito borogodó.
Nisso volta o vendedor e me entrega o vergonhoso livro que vim comprar, num rápido movimento pego o mesmo da mão dele, viro a capa pra baixo, e vou me dirigindo ao caixa torcendo para não ter sido descoberta.
E não é que o cara vem atrás?
Me posto na fila do caixa, uma daquelas ilhinhas no meio da loja com vários atendentes, estou em uma fila e ele na outra bem em minha direção, e continua olhando.
Até olho pra trás, será comigo mesmo? Era. Caramba, vou usar esse vestido mais vezes, ele deve cair muito bem em mim.
Mas como minha vida é roteirizada pelo Costinha, chega minha vez e um vendedor pergunta pra caixa:
- Porque os homens se casam com as manipuladoras?
Ela dá risada e responde:
- Isso eu não sei, mas se for o livro essa moça aqui está levando o último.
Olho pra ele e seu olhar de decepção é evidente, dois segundos depois ele ja está olhando pro teto, num inesperado interesse pela iluminação da loja.
Como diria Maysa 'meu mundo caiu', pena e comiseração para moças como eu que precisam ler esses livros ridículos.
E como que para desanuviar o ambiente a caixa engraçadinha olha pra mim e fala:
- Cpf na nota, senhora?
Livraria Cultura, point de 9 entre 10 pessoas que gostam de ver as novidades do mundo literário.
A idéia era trocar o livro 'Preciosa' que ganhei de minha amiga Juliet, livro esse que ela me deu pelo título por nossa mania de anos de nos chamarmos de "my precious".
Juro que tentei ler esse livro, mas não estava na pegada de ler a história de uma obesa semi-analfabeta que tem 2 filhos vindos do estupro do pai. A vida já é tão difícil, queria uma leitura mais light.
Foi quando lembrei que em minha última passada pela Livraria Saraiva me chamou atenção um daqueles livros com o título ridículo que morremos de vontade de ler mas temos vergonha de comprar.
Sinceridade?
Sou uma anta na minha vida sentimental, admito, preciso da ajuda de alguma boa alma para me dar uma luz do que estou fazendo errado.
Sim, sou toda trabalhada na ridicularidade.
Pergunto para o vendedor quase em seu ouvido se ele tem o tal livro na loja, na verdade parecia mais que eu estava perguntando se lá vendem drogas, ele não dá a mínima bola pra minha vergonha, afinal, trabalha no setor de auto-ajuda e está acostumado com desesperadas, digo, mulheres como eu, diz que tem o livro sim, aliás, ufa, o último, e vai em outro setor buscar o mesmo.
Enquanto isso eu fico esperando. E esperando e esperando....
Estou dando uma olhada em outros setores e percebo que tem um cara olhando pra mim.
Parece ser bem gatinho, minha mãe diria que um rapaz bem apanhado, barba de uns 5 dias, cabelo com um corte decidido, ar intelectual.
Pego na prateleira 'Caim' lançamento de José Saramago, começo a folhear e sorrateiramente olho pra ele e quando nossos olhos se encontram ele me dá um semi-sorriso como quem diz "tô afim gata, só chegar".
Opa, tá na minha!
Depois disso vou saltitando pelas prateleiras só pegando livros que pegariam bem nesse nosso primeiro contato literário...e dá-lhe 'Perto do Coração Selvagem ' da Clarice Lispector pra mostrar que sou feminina, mas de uma maneira lírica, 'Mandrake' do Rubem Fonseca, dando o recado que conheço o universo dos homens e me sinto bem à vontade nele, 'O apanhador no campo de centeio' de J.D. Salinger pra mostrar que sou uma mulher clássica e os clássicos nunca morrem e o golpe de mestre, 'A casa dos budas ditosos' de João Ubaldo Ribeiro, dando a deixa que sou letrada sim, mas aqui tem muito borogodó.
Nisso volta o vendedor e me entrega o vergonhoso livro que vim comprar, num rápido movimento pego o mesmo da mão dele, viro a capa pra baixo, e vou me dirigindo ao caixa torcendo para não ter sido descoberta.
E não é que o cara vem atrás?
Me posto na fila do caixa, uma daquelas ilhinhas no meio da loja com vários atendentes, estou em uma fila e ele na outra bem em minha direção, e continua olhando.
Até olho pra trás, será comigo mesmo? Era. Caramba, vou usar esse vestido mais vezes, ele deve cair muito bem em mim.
Mas como minha vida é roteirizada pelo Costinha, chega minha vez e um vendedor pergunta pra caixa:
- Porque os homens se casam com as manipuladoras?
Ela dá risada e responde:
- Isso eu não sei, mas se for o livro essa moça aqui está levando o último.
Olho pra ele e seu olhar de decepção é evidente, dois segundos depois ele ja está olhando pro teto, num inesperado interesse pela iluminação da loja.
Como diria Maysa 'meu mundo caiu', pena e comiseração para moças como eu que precisam ler esses livros ridículos.
E como que para desanuviar o ambiente a caixa engraçadinha olha pra mim e fala:
- Cpf na nota, senhora?
domingo, 31 de janeiro de 2010
Finalmente começa 2010!
Amanhã começo a trabalhar de novo depois de um longo inverno de 6 meses hibernando em casa.
Estou muito, muito feliz com isso...como é bom sair do estado de hibernação que eu me encontrava e ver a primavera da minha vida novamente!
Sabe o que é engraçado?
Eu estava mó desesperançosa ultimamente, como diria Mano Brown eu estava "que nem um vira-lata sem fé no futuro" e quando resolvi sacudir a poeira e ter esperança que as coisas podiam melhorar novamente, voilà, as coisas aconteceram!
Não tem jeito, tudo na vida são fases, tanto fases boas como ruins, é clichê, eu sei, mas o negócio é viver cada momento como se fosse o último e ter certeza que tanto as coisas boas quanto as ruins passarão.
Ao estilo Mário Quintana: eles passarão, eu passarinho.
Então seja um bom passarinho, leve no bico várias sementinhas e vá jogando na terra para que futuramente ela germine e dê bons frutos.
Não acredito que estou escrevendo essas coisas tão felizinhas, não faz muito meu estilo, mas é verdade, semeie coisas boas que a vida te dá coisas boas em troca.
Chico Xavier.
rs
Estou muito, muito feliz com isso...como é bom sair do estado de hibernação que eu me encontrava e ver a primavera da minha vida novamente!
Sabe o que é engraçado?
Eu estava mó desesperançosa ultimamente, como diria Mano Brown eu estava "que nem um vira-lata sem fé no futuro" e quando resolvi sacudir a poeira e ter esperança que as coisas podiam melhorar novamente, voilà, as coisas aconteceram!
Não tem jeito, tudo na vida são fases, tanto fases boas como ruins, é clichê, eu sei, mas o negócio é viver cada momento como se fosse o último e ter certeza que tanto as coisas boas quanto as ruins passarão.
Ao estilo Mário Quintana: eles passarão, eu passarinho.
Então seja um bom passarinho, leve no bico várias sementinhas e vá jogando na terra para que futuramente ela germine e dê bons frutos.
Não acredito que estou escrevendo essas coisas tão felizinhas, não faz muito meu estilo, mas é verdade, semeie coisas boas que a vida te dá coisas boas em troca.
Chico Xavier.
rs
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Coisas que ela sabia. Mas tinha esquecido.
Ela ficava com um cara, mas não achava ele O cara.
Tinham gostos parecidos, até o mesmo senso de humor, mas sei lá porque a química não rolava.
Ela achava ele parecido com alguém, mas não se lembrava quem, e quanto mais fazia força para saber menos se lembrava.
Saíram algumas vezes e cada vez era mais nítido que ele gostava mais dela do que ela dele, mas quem sabe isso não mudaria um dia e ele era o cara que ela tanto procurava?
Até que um dia ela estava em casa e olhou para o porta-retratos da sala. Meu Deus, ele parece meu vô quando jovem, era parecido com ele que eu achava!
E depois disso ela não conseguiu mais sair com ele, a cada convite feito deu várias desculpas esfarrapadas. Daquele seu lado Jerry Seinfeld de terminar relacionamentos por motivos bobos ela não se orgulhava.
Mas continuaram amigos apesar de agora não se falarem sempre, e um dia ele estava perto do seu trabalho e ligou perguntando se podia visitá-la.
- Claro, vamos tomar um café, faz tempo que a gente não se fala.
E dentre tantas conversas banais ele lhe conta que estava namorando, ela fica feliz por ele e o parabeniza, ele era um cara bacana mesmo, que legal achar alguém de que gostava.
Mas ele fechou a cara na hora, falou que estava atrasado, deu uma desculpa pra ir embora e ela não entendeu nada.
E voltou a trabalhar e ficou pensando nisso, e de repente percebeu: será que era dela que ele gostava?
E começou a duvidar se aquilo era verdade, em nenhum momento ela demonstrou que gostava dele, como amigo sim, mas não de uma forma romântica, seria possível mesmo sabendo que reciprocidade era o que faltava?
E ela teve um insight...eu já estive do lado de lá, eu já gostei de alguém sem essa pessoa ao menos fazer o mínimo pra que eu gostasse dela. E mesmo assim eu gostava, sem motivo algum eu gostava.
E isso não era culpa da pessoa, como definir a medida exata para que gostem ou não de nós?
Se lembrou do desespero que dava ao perceber que aquele de que gostava "não lhe tinha, nem de longe, amor algum; apenas uma leve amizade, igual a muitas e inferior a várias."
E recordou que nada do que se faça, e até do que não faça, vai fazer a outra pessoa se importar com o que você sente, e a terrível sensação de impotência que isso dava.
Simplesmente estavam em lados opostos, enquanto um gosta o outro sequer se importava.
É claro que ela não achava que ele a amava, mas tudo isso a fez pensar por tudo de que ela já passara.
E alguém me explica como tirando o nós eu fiz um texto em que tudo rima com a palavra cara?
Tinham gostos parecidos, até o mesmo senso de humor, mas sei lá porque a química não rolava.
Ela achava ele parecido com alguém, mas não se lembrava quem, e quanto mais fazia força para saber menos se lembrava.
Saíram algumas vezes e cada vez era mais nítido que ele gostava mais dela do que ela dele, mas quem sabe isso não mudaria um dia e ele era o cara que ela tanto procurava?
Até que um dia ela estava em casa e olhou para o porta-retratos da sala. Meu Deus, ele parece meu vô quando jovem, era parecido com ele que eu achava!
E depois disso ela não conseguiu mais sair com ele, a cada convite feito deu várias desculpas esfarrapadas. Daquele seu lado Jerry Seinfeld de terminar relacionamentos por motivos bobos ela não se orgulhava.
Mas continuaram amigos apesar de agora não se falarem sempre, e um dia ele estava perto do seu trabalho e ligou perguntando se podia visitá-la.
- Claro, vamos tomar um café, faz tempo que a gente não se fala.
E dentre tantas conversas banais ele lhe conta que estava namorando, ela fica feliz por ele e o parabeniza, ele era um cara bacana mesmo, que legal achar alguém de que gostava.
Mas ele fechou a cara na hora, falou que estava atrasado, deu uma desculpa pra ir embora e ela não entendeu nada.
E voltou a trabalhar e ficou pensando nisso, e de repente percebeu: será que era dela que ele gostava?
E começou a duvidar se aquilo era verdade, em nenhum momento ela demonstrou que gostava dele, como amigo sim, mas não de uma forma romântica, seria possível mesmo sabendo que reciprocidade era o que faltava?
E ela teve um insight...eu já estive do lado de lá, eu já gostei de alguém sem essa pessoa ao menos fazer o mínimo pra que eu gostasse dela. E mesmo assim eu gostava, sem motivo algum eu gostava.
E isso não era culpa da pessoa, como definir a medida exata para que gostem ou não de nós?
Se lembrou do desespero que dava ao perceber que aquele de que gostava "não lhe tinha, nem de longe, amor algum; apenas uma leve amizade, igual a muitas e inferior a várias."
E recordou que nada do que se faça, e até do que não faça, vai fazer a outra pessoa se importar com o que você sente, e a terrível sensação de impotência que isso dava.
Simplesmente estavam em lados opostos, enquanto um gosta o outro sequer se importava.
É claro que ela não achava que ele a amava, mas tudo isso a fez pensar por tudo de que ela já passara.
E alguém me explica como tirando o nós eu fiz um texto em que tudo rima com a palavra cara?
domingo, 24 de janeiro de 2010
Garotos dançantes
E a mina do BBB (sim, eu assisto essa merda) tá achando que o peguete dela é veado pq ele rebola muito quando dança.
#Fikdica: essa é a primeira coisa que nós pensamos quando vemos homens muito rebolantes, vocês podem não ser veados, mas vamos pensar isso mesmo.
Ou talvez eu seja recalcada por ter a cinturinha de concreto.
#Fikdica: essa é a primeira coisa que nós pensamos quando vemos homens muito rebolantes, vocês podem não ser veados, mas vamos pensar isso mesmo.
Ou talvez eu seja recalcada por ter a cinturinha de concreto.
Respeitável público
Homem é tudo palhaço.
Será?
Tudo indica que sim.
Por isso me identifico tanto com as histórias relatadas no blog Homem é tudo palhaço, na parte dos relatos então do "Eu, leitora e empresária circense" percebo quantos e quantos palhacinhos já se apresentaram no picadeiro da minha vida.
E o pior é que eu já aplaudi vários números, minha famosa história do capacete é a prova viva disso. Por isso mesmo resolvi mandar a mesma para as meninas do site compartilhá-las com várias empresárias circenses assim como eu.
Vingança? Falta de vergonha na cara? Auto-alopração, uma arte?
Nada disso, só a certeza que se minha vida é roteirizada pelo Costinha eu tenho que rir das coisas que me acontecem.
Porque se um dia eu precisar ir pro pau de arara, pelo menos eu vou ter história pra contar.
Será?
Tudo indica que sim.
Por isso me identifico tanto com as histórias relatadas no blog Homem é tudo palhaço, na parte dos relatos então do "Eu, leitora e empresária circense" percebo quantos e quantos palhacinhos já se apresentaram no picadeiro da minha vida.
E o pior é que eu já aplaudi vários números, minha famosa história do capacete é a prova viva disso. Por isso mesmo resolvi mandar a mesma para as meninas do site compartilhá-las com várias empresárias circenses assim como eu.
Vingança? Falta de vergonha na cara? Auto-alopração, uma arte?
Nada disso, só a certeza que se minha vida é roteirizada pelo Costinha eu tenho que rir das coisas que me acontecem.
Porque se um dia eu precisar ir pro pau de arara, pelo menos eu vou ter história pra contar.
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Sobre dietas e vidas passadas
Comecei minha dieta ontem, agora vai!
Almocei direitinho e jantei uma sopinha etíope enquanto as pessoas da minha casa se deliciavam com uma pizza de muzzarella e palmito (amor verdadeiro, amor eterno) e Coca-Cola 1000 (a que não é Zero).
Minha barriga ronca, estou tendo alucinações com Sonhos de Valsa pairando sobre minha cabeça, mas serei forte.
O segundo inimigo de minha dieta, porque a primeira sempre sou eu, óbvio, são meus amigos.
Sempre que estou firme e forte na dieta alguém me liga e me convida pra ir num barzinho. Então aqui vai o meu recado: não me convidem para barzinhos!
Me convidem para um cinema, uma trilha, fazer campeonato de Rock Band na casa de alguém, até pra, sei lá, tirar o pai da forca, mas pro barzinho não!
Eu não vejo sentido sentar numa mesa de bar e não beber, comigo não rola.
Um colega meu me disse pra eu ir, pedir uma Coca Zero e me divertir com a metamorfose dos seus amigos sóbrios virando bêbados. É, deve ser divertido mesmo.
Mas meu lado Heleninha Roittman nunca sentou numa mesa de bar sem ser pra beber, e por um lado até tenho orgulho disso, dá um ar cerimonial à celebração que é beber alegremente, com copos americanos, claro, em volta de uma mesa.
E eu gosto de beber, quem me conhece sabe.
Dá até vergonha, mas metade de minhas melhores histórias sempre começam com "eu tinha bebido todas e...", mas eu gosto do ambiente descontraído que fica, da forma com que as pessoas ficam mais espontâneas, das histórias engraçadas que desencavam, dentre tantas e tantas coisas.
Por essas e outras que eu falo, na outra vida fui uma atendente de taberna, só pode.
Talvez isso explique minha mania de sempre arrumar a mesa e o gosto por usar um decotón.
Almocei direitinho e jantei uma sopinha etíope enquanto as pessoas da minha casa se deliciavam com uma pizza de muzzarella e palmito (amor verdadeiro, amor eterno) e Coca-Cola 1000 (a que não é Zero).
Minha barriga ronca, estou tendo alucinações com Sonhos de Valsa pairando sobre minha cabeça, mas serei forte.
O segundo inimigo de minha dieta, porque a primeira sempre sou eu, óbvio, são meus amigos.
Sempre que estou firme e forte na dieta alguém me liga e me convida pra ir num barzinho. Então aqui vai o meu recado: não me convidem para barzinhos!
Me convidem para um cinema, uma trilha, fazer campeonato de Rock Band na casa de alguém, até pra, sei lá, tirar o pai da forca, mas pro barzinho não!
Eu não vejo sentido sentar numa mesa de bar e não beber, comigo não rola.
Um colega meu me disse pra eu ir, pedir uma Coca Zero e me divertir com a metamorfose dos seus amigos sóbrios virando bêbados. É, deve ser divertido mesmo.
Mas meu lado Heleninha Roittman nunca sentou numa mesa de bar sem ser pra beber, e por um lado até tenho orgulho disso, dá um ar cerimonial à celebração que é beber alegremente, com copos americanos, claro, em volta de uma mesa.
E eu gosto de beber, quem me conhece sabe.
Dá até vergonha, mas metade de minhas melhores histórias sempre começam com "eu tinha bebido todas e...", mas eu gosto do ambiente descontraído que fica, da forma com que as pessoas ficam mais espontâneas, das histórias engraçadas que desencavam, dentre tantas e tantas coisas.
Por essas e outras que eu falo, na outra vida fui uma atendente de taberna, só pode.
Talvez isso explique minha mania de sempre arrumar a mesa e o gosto por usar um decotón.
Assinar:
Postagens (Atom)